Em muitos debates emblemáticos criados, como em 2014 na luta
de pessoas com sindromes não convencionais precisando de um tratamento já em
voga no EUA, ou em 2015 com o supremo federal alegando grandes problemas não
cientificamente comprovados, o Brasil foi as ruas. Dividindo o país entre
aqueles que aceitam a legalização da maconha e de outros que pregam sua regulamentação,
muitos acabam não sabendo como discutir o problema. Afinal, mais do que
escolher o polo pelo qual defende é necessária uma compreensão geral e
aprofundada da droga.
Para entender a maconha,
inicialmente deve-se ter em mente o seu poder ao ser usada recreativamente.
Contraditoriamente do que se é espalhado na sociedade, a droga é classificada
em padrões baixíssimos de dependência, apresentando um número de 9%. Comparado
ao álcohool isso acontece em 15% e com o tabaco 33%. Além disso, argumentos
constantemente usados é na diferenciação da Álcool com a maconha: o que causa
dependência química no primeiro é o seu uso abusivo, enquanto na segunda,
apenas o seu uso. Novamente, insustentável.
O grande desafio associado a sua
legalização inclui o medo de controle do bem estar social por parte do estado, como forma de paternalismo. Acontece, que não é
desejada a associação desta droga como foi feita na década de 70 com intensos
meios publicitários difundindo como estilo de vida o fumo do tabaco.
O governo, no entanto, não crê no
poder que programas de conscientização quando bem bolados, têm sobre a
população quando o assunto é o uso do livre-arbítrio individual. Segundo
pesquisas, a evasão de campanhas antitabagista foi de queda de 65% em 15 anos. Afinal, o esclarecimento e a restrição devem ser colocados para menores de 18 anos, sabendo que, com genética disposta a esquizofrenia a maconha pode influenciar o cérebro jovem quando este está em formação.
Portanto, legalizada ou não, a maconha é uma droga como qualquer outra: Produz efeitos morais e dependendo do psicológico leva a pessoa a outras drogas. No entanto, educadores como formadores de opinião, devem estar bem informados quanto a pesquisas afim de diferenciar o que é fato do que querem que seja acreditado. Pois, muitas vezes, a manipulação é feita para que a regulamentação da droga seja usada em prol de traficantes, ajudando ainda mais a criminalidade num país onde os conceitos sobre o uso da droga, ainda são nebulosos.
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